terça-feira, 13 de setembro de 2016

Rosa

A: Rosa? 
B: Sim, rosa.
A: Não parece ser sua cor favorita.
B: Talvez não seja.
A: Talvez?
B: Sim, talvez.
A: ??
B: Se a felicidade desta escolha fosse minha, preferiria o azul, mas não é... Então rosa.
A: Mas a escolha é sua.
B: A minha escolha implica no que me faz feliz.
A: ??????????????????? 
B: O que me faz feliz implica no que faz os que eu amo felizes... Se preferem o rosa e o rosa me agrada, mesmo que um pouco menos, então prefiro o rosa. 
A: Ahhhh
B: Mas se mudarem de idéia... Rsrs



 Julho/16

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Um novo turbilhão

Um novo turbilhão de emoções... Completamente diferente de qualquer coisa já sentida...

Parecia que seria tão fácil este momento... Ou parecia que seria mais difícil? Não sei...

Na verdade, não esperava conter tão bem minha ansiedade por tanto tempo... Mas também, não esperava estar tão ansiosa agora... Justo agora... Por que agora? Falta tão pouco...

Tudo será novo... Dizem que conhecerei o amor mais puro e infinito... E ao mesmo tempo, sei que já amo tanto... Mesmo que hoje só conheço os seus movimentos...

Mais 12 horas... 

Vejo seu crescimento tão indiretamente... É parte de mim



Abril/15

quarta-feira, 25 de março de 2015

Surpresa, vida

A vida pode nos surpreender... Nem sempre no minuto seguinte, como ansiosamente esperamos... E sim, no seu tempo... Nem sempre compreendido... Mas sempre desejado.... 

Quando a surpresa finalmente chega, ela é realmente surpreendente, justamente pelo tempo que nos foi dado...


By me... Jan/15

domingo, 8 de junho de 2014

No branco

Há um branco. Não uma ausência de sentimento... Um branco. 

Não há vontade de falar ou escrever... quietude emocional,... após um turbilhão. 

Não desejo colocar um fim ao silêncio, este tempo é meu.

Quero viver... No branco... Para poder recolorir... Em paz. 



 By me: fev/14... Na busca pelo branco 

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Presente, natureza

Era agosto, uma manhã fria, daquelas aos quais nosso corpo não parece ter sido desenhado a suportar, mas estava linda. O céu cinzento aos poucos se transformava em azul claro, gerando um degradee interessante. As pessoas caminhavam pela cidade com o mesmo interesse por suas cores, como uma distração ao incômodo gerado pelo frio. A mim tudo era novidade e, portanto, fazia feliz.

Calçada por calçada, quarteirão por quarteirão, distraía- me com as raras folhagens das árvores secas; a beleza de seus galhos, desapercebidos pelo costume de se admirar o verde, assim eu caminhava. Parava alguns instantes, ria da travessura de um pássaro ou de um cachorro que felicitava a chegada de um amigo e, após seguia. 

Em meio a modesta alegria gerada pelo poder felicitar a vida, deparo- me,  junto a casarões antigos, com uma imagem que também demonstrava sinais de seu tempo, sem reparos, nem mesmo uma nova camada de tinta branca, porém fascinante. 

Seu semblante não havia perdido o amor de mãe esperado pelo seu autor, seu olhar se dirigia com ternura a uma criança em seu colo, parecia esperançosamente sofrer. Mas, a natureza invejosa pela atenção gerada à criação humana, resolveu em sua travessura mostrar que era indispensável.  Alguns passos mais, o sol encaminha um raio... Pura... Poesia.. A vida. 




Por mim... San Martin de los Andes... Agosto/13